Educação Científica
Programa Municipal de Educação Científica
O município de Taquara está construindo seu Programa Municipal de Educação Científica, de forma coletiva e consultiva, enquanto “uma proposta metodológica para promover autoria, criação, protagonismo e autonomia”.
Até o momento, a proposta se encontra dividida em três importantes diretrizes, sendo elas:
ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental
INICIAÇÃO CIENTÍFICA: Anos Finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA
FORMAÇÃO CIENTÍFICA: Professor Pesquisador e Professor Orientador
Nesta perspectiva, se está trabalhando com o método científico, enquanto conjunto de regras básicas utilizadas no desenvolvimento de uma investigação a fim de produzir conhecimento dito científico, com a obtenção de resultados os mais confiáveis possíveis, seja na produção de novos conhecimentos, bem como na correção e integração de conhecimentos já existentes.
Dentre as principais etapas do método científico, indicadas em diferentes nomenclaturas por agências e estudos sobre o tema, optamos por sugerir dois passo-a-passo, que contemplam as diretrizes e os objetivos propostos para este programa.
Segue abaixo, nossa sugestão.
Sugestão 01
Sugestão 02
Alfabetização Científica no Processo de Ensino-Aprendizagem
Licenciatura Plena em Química (Universidade de Cruz Alta, 2004)
Mestrado em Química Inorgânica (Universidade Federal de Santa Maria, 2007)
O termo Alfabetização Científica (AC) tem cada vez mais alcançado maior repercussão nos ambientes escolares, que vão desde a formação do professor até sua atuação em sala de aula. Contudo, o rótulo AC abrange um espectro muito amplo de significados. Segundo CHASSOT, o termo representa “o conjunto de conhecimentos que facilitariam aos homens e mulheres fazer uma leitura do mundo onde vivem” (Chassot, 2000), já de acordo com FURIÓ, são as “possibilidades de que a grande maioria da população disponha de conhecimentos científicos e tecnológicos necessários para se desenvolver na vida diária, ajudar a resolver os problemas e as necessidades de saúde e sobrevivência básica, tomar consciência das complexas relações entre ciência e sociedade” (Furió et al, 2010), já para COBERN e AIKENHEAD “caracteriza-se por ser uma via da aprendizagem em aulas de Ciências em que o aprendizado se dá por meio da aquisição de uma nova cultura, no caso, a cultura científica, considerando os conhecimentos já estabelecidos na cultura cotidiana do indivíduo” (Cobem e Aikenhead, 1998).
Para FOUREZ o termo AC representa “um tipo de saber, de capacidade ou de conhecimento e de saber-ser que, em nosso mundo técnico-científico, seria uma contraparte ao que foi a alfabetização no último século” (Fourez, 1995), sendo que para LEAL e SOUZA é “o que um público específico – o público escolar – deve saber sobre ciência, tecnologia e sociedade com base em conhecimentos adquiridos em contextos diversos (escola, museu, revista, etc.)” (Leal & Souza; 1997), e segundo HURD “envolve a produção e utilização da Ciência na vida do homem, provocando mudanças revolucionárias na Ciência com dimensões na democracia, no progresso social e nas necessidades de adaptação do ser humano” (Hurd, 1998).
Pode-se então constatar o quanto o conceito de Alfabetização Científica permanece ainda amplo em relação aos significados aos quais é atribuído, uma vez que nem mesmo a linha de investigação é completamente esclarecida. Em relação a questionamentos de sua significação, percebe-se que geralmente as respostas fragmentam-se em três grupos: o primeiro aborda aspectos relativos ao interesse dos educandos pelas ciências, o segundo à interação das ciências aos aspectos sociais dos alunos, e o terceiro à compreensão científica da vida em um contexto geral. E cabe salientar-se que nenhum destes posicionamentos distancia-se daqueles encontrados na literatura, sendo que o termo Alfabetização Científica ainda carece de uma definição mais pontual que norteie sua aplicação no processo de ensino-aprendizagem.
Referências:
CHASSOT, Attico. Alfabetização Científica: questões e desafios para a educação. Ijuí: editora Unijuí, 2000.
COBERN, W.W. & AIKENHEAD, G.S. Cultural Aspects of Learning Science. Part One. Kluwer Academic Publishers, 1998.
FOUREZ, Gerard. A Construção das Ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: editora da UNESP, 1995.
FURIÓ, C.; VILVHES, A.; GUISASOLA, J.; ROMO, V. Finalidades de La Enseñanza de Lãs Ciências em La Secundaria Obligatoria. Enseñanza de lãs ciências, v. 19, n°3, p. 365-376, 2010.
HURD, P.D. Scientific Literacy: new minds for a changing world, Science Education, v. 82, n. 3, 407-416, 1998.
LEAL & SOUZA, Alfabetização Científica no Contexto das Séries Iniciais, 1997.
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Processo de Formação nas Escolas de Taquara – 2018
III FEMICTA – Feira Municipal de Iniciação Científica de Taquara – 2018
Histórico EDUCAÇÃO CIENTÍFICA em TAQUARA
Formação CEATAQUARA /INICIAÇÃO CIENTÍFICA – 2016
Formação Fundação Liberato – 2017
Vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=MFtg9_EZgkw
Método Científico
Tipos de Pesquisa na Ciência | Metodologia Cientifica
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