Projeto de Pesquisa – O lixo no entorno da EMEF 17 de Abril

Projeto de Pesquisa

 

1 – Dados de identificação:

Escola Municipal de Ensino Fundamental 17 de Abril

Município: Taquara – RS

Título do Trabalho: Lixo: Produção e descarte consciente.

Alunos envolvidos: Integrantes da COM-VIDA

Professor Orientador: Edemar Bueno de Souza

Assunto: O lixo

 

2 – Tema:

O lixo no entorno da Escola Municipal de Ensino Fundamental 17 de Abril.

 

3 – Problema:

            Por quê tem tanto lixo espalhado nas ruas e terrenos baldios no entorno da Escola Municipal de Ensino Fundamental 17 de Abril.

 

4 – Hipóteses:

Os moradores jogam o lixo nas ruas, falta de lixeiras adequadas, catadores trazem o lixo e descartam nas ruas.

 

5 – Justificativa:

O tema deste Projeto de Pesquisa surgiu nas reuniões semanais da COM-VIDA, quando os integrantes analisavam as discussões da Semana do Meio Ambiente. O assunto despertou curiosidade entre os educandos que realizam mutirão de recolhimento de lixo semanalmente, cientes que a atitude dos moradores está causando um grande mal para o planeta, no momento e no futuro. Busca-se com este estudo identificar os fatores que levam os homens ter tais atitudes.

 

6 – Objetivos

6.1 Objetivo Geral:

Compreender e avaliar o contexto relativo ao lixo no entorno da Escola Municipal de Ensino Fundamental 17 de Abril, a partir do ponto de vista ético, com a finalidade de desenvolver a cidadania coletiva, aplicando o conhecimento cientifico.

6.2 Objetivos Específicos:

            Observar o ambiente através de saídas de campo e realização de registros;

Verificar as principais doenças disseminadas pelo lixo acumulado;

Mapear se no bairro existem lixeiras suficientes;

Identificar se é os animais que rasgam os sacos de lixos e espalham;

Avaliar o impacto ambiental do lixo;

Identificando outros fatores.

 

7 – Referencial Teórico:

A crescente ampliação das áreas urbanas têm sido uma constante para degradação do Meio Ambiente, contribuindo com o crescimento dos impactos ambientais. Pois a produção e descarte inconsciente dos resíduos são responsáveis pelas alterações ambientais que ao longo do tempo modificam a paisagem e comprometem o ecossistema. Segundo Fernandez (2004) “as alterações ambientais ocorrem por inumeráveis causas, muitas denominadas naturais e outras oriundas de intervenções antropológicas, consideradas não naturais”, sendo esta a atuação do homem.

Todo o ser humano, independente de posição social, anseia viver em um espaço saudável. Para isso, é necessário a conscientização do homem, tomando medidas de mudança urgente.

A cultura de um povo ou comunidade caracteriza a forma de uso do ambiente, os costumes e os hábitos de consumo de produtos industrializados e da água. No ambiente urbano tais costumes e hábitos implicam na produção exacerbada de lixo e a forma com que esses resíduos são tratados ou dispostos no ambiente, gerando intensas agressões ao meio.

Entre os impactos ambientais negativos que podem ser originados a partir do lixo urbano produzido estão os efeitos decorrentes da prática de disposição inadequada de resíduos sólidos em fundos de vale, às margens de ruas ou cursos d’água. Essas práticas habituais podem provocar, entre outras coisas, contaminação de corpos d’água, assoreamento, enchentes, proliferação de vetores transmissores de doenças, tais como cães, gatos, ratos, baratas, moscas, vermes, entre outros. Some-se a isso a poluição visual, mau cheiro e contaminação do ambiente.

Diante de todos os fatores citados, pensamos que a lógica é a conscientização e mudança urgente. No entanto, isso só poderá acontecer quando o homem perceber o caminho que está trilhando. Para Ferrara (1999, p. 153) percepção ambiental é “[…] informação na mesma medida em que informação gera informação: usos e hábitos são signos do lugar informado que só se revela na medida em que é submetido a uma operação que expõe a lógica da sua linguagem”. A esse contexto dá-se o nome de percepção ambiental. Mucelin e Bellini (2006) enfatizam que no contexto urbano as condições apresentadas pelo ambiente “[…] são influenciadas, entre outros fatores, pela percepção de seus moradores, que estimulam e engendram a imagem ambiental determinando a formação das crenças e hábitos que conformam o uso”.

 

8 – Metodologia:

Pesquisa qualitativa e quantitativa, mapeamento, pesquisa, entrevista, relatório final, banner.

 

9 – Referencias Bibliográficas:

 

FERNANDEZ, F. A. dos S. O poema imperfeito: crônicas de Biologia, conservação da natureza, e seus heróis. 2. ed. Curitiba: UFPR, 2004.

FERRARA, L. D´A.. Olhar periférico: informação linguagem, percepção ambiental. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 1999.

MUCELIN, C. A., BELLINI, L. M. A percepção de impactos ambientais no ecossistema urbano de Medianeira. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIFUSÃO TECNOLÓGICA, 3, Medianeira. Anais… Medianeira: UTFPR, 2006. 1 CD-ROM.

www.Ibge.gov.br>. Acesso em: 10 nov. 2004.

www.lixo.com. Visita no dia 31/07/2016, as 22 horas.