Coletivo Educador Ambiental Regional

Cuidados com o espaço exterior (Um ambiente cuidado torna-se atraente) – COM-VIDA para ação – Agenda 21

Os espaços exteriores são espaços educativos, dessa forma, durante o ano de 2016, a COM-VIDA está desenvolvendo ações que transformam o espaço exterior da escola. O espaço onde ocorre o recreio e o espaço da horta podem ser apropriados para a aprendizagem.

Em um espaço limpo, com jardins, torna-se mais agradável, proporcionando grandes vivências e experiências. Cabe ao educador aproveitar tais potencialidades que os espaços ao ar livre oferecem, uma vez que estes espaços possibilitam a vivência de situações educativas intencionalmente planejadas e a realização de atividades informais.

As ações realizadas estão voltadas no sentido de proporcionar um ambiente agradável e que desperte a atenção dos que se apropriam do espaço.

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Integrantes da COM-VIDA transformando o espaço …
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Cuidados com o espaço das plantas medicinais …
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Espaço das plantas medicinais …
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Cuidados com as plantas medicinais …
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Cuidados com as plantas medicinais …
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Entrada da escola …
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Limpeza e conservação da frente da escola …
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Espaço das plantas medicinais ….
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Folhagens …
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Espaço do recreio …

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Colheita na horta escolar

Os alunos colheram as alfaces na véspera do feriado, na semana da criança. Como na escola foi elaborado um cardápio especial, no qual não estava incluído alface, os alunos levaram as alfaces para casa. Elas já estavam no ponto de colher, e cada aluno do 5º ano, levou um pé de alface.

Alunos colhendo alface.
Alunos colhendo alface.
Professora Karen.
Professora Karen.
Aluna colhendo a sua alface.
Aluna colhendo a sua alface.
Aluno com a sua alface.
Aluno com a sua alface.
Alface colhida.
Alface colhida.
Aluna com a sua alface.
Aluna com a sua alface.
A turma com a sua alface.
A turma com a sua alface.

 

Educomunicação/Áudio

O tema foi abordado nas aulas relacionadas ao meio ambiente: ecologia, preservação da natureza, reciclagem, desenvolvimento sustentável, consumo racional da água, poluição ambiental.

Tendo como objetivo uma educação ambiental destinada a desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas para a preservação do meio ambiente.

Os alunos criaram o texto e a professora fez a gravação.

Alunos do 4º Ano

Professora: Daiane  Soares de Souza

Tempo: 4 horas

O lixo é um problema sério – COM-VIDA para Ação (Agenda 21)

A grande quantidade de Lixo no entorno da Escola, é uma das preocupações e pauta das reuniões semanais da COM-VIDA. Várias ações estão sendo desenvolvidas ao longo do ano, com o objetivo de amenizar a agressão ao Meio Ambiente.

Mutirão de recolhimento de Lixo;

Conscientização da comunidade escolar.

 

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Integrantes da COM-VIDA em mutirão de recolhimento de lixo
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Mutirão de recolhimento de lixo.
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Após o mutirão visita nas salas de aula para conscientizar os alunos.
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Mutirão de recolhimento de Lixo.
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Bate papo – Tema Lixo.
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Conscientização na sala de aula.

 

Aluna da EMEF Jorge Fleck apresenta as ações da COM-VIDA no Prêmio Destaques em Educação 2016 – Rotary Club e SEEDUC – Parobé

A aluna Manuella Farias Rodrigues, do 4º ano, representou de maneira excelente a escola no Prêmio Destaques em Educação 2016 – categoria anos iniciais, com a apresentação das ações realizadas pela COM-VIDA, explicando os feitos na escola através de imagens, cantando parte da paródia contra o Aedes Aegypti e entregando um ímã com recado da COM-VIDA e sementes para cada um da plateia. Por fim, apresentou um breve vídeo, levando cada um a refletir sobre o que estamos fazendo com o nosso planeta.

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EMEF Jorge Fleck continua na luta contra o Aedes Aegypti

A EMEF Jorge Fleck continua na luta para impedir a proliferação do Aedes Aegypti, realizando, além da coleta dos materiais para momentos de conscientização quanto aos resíduos encontrados no pátio da escola, a confecção, fixação e divulgação de lixeiras suspensas no espaço escolar (pátio e estacionamento), buscando uma maior mudança de atitude por parte dos alunos responsáveis por esses pequenos resíduos, em conformidade com o ODS 3 e o 15.

Alunos com os resíduos coletados no pátio e estacionamento da escola
Alunos com os resíduos coletados no pátio e estacionamento da escola

 

COM-VIDA fixando as lixeiras
COM-VIDA fixando as lixeiras

 

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Lixeiras confeccionadas com embalagem de alvejante, própria para pequenos resíduos, com etiqueta incentivando os alunos a utilizá-las
Lixeiras confeccionadas com embalagem de alvejante, próprias para pequenos resíduos, com etiqueta incentivando os alunos a utilizá-las

 

COM-VIDA fazendo a manutenção das lixeiras
COM-VIDA fazendo a manutenção das lixeiras

 

 

COM-VIDA para Ação da Agenda 21 e ODS nº 3 da Agenda 2030

Escola Emílio Leichtveis – EMEL
Na manhã de hoje, devido os estragos causados pelas chuvas dos últimos dias em várias cidades e estados, os alunos da COM-VIDA reuniram-se para pesquisar a respeito do assunto e a relação desse com a “não separação de resíduos e o descarte incorreto dos mesmos.
Baseados nisso baixaram imagens e informações, a partir das quais montaram um texto próprio para posterior divulgação nas turmas, com possibilidade de aproveitamento pedagógico por parte dos professores e demais alunos.
Após o intervalo, eles, que em outra ocasião já haviam confeccionado panfletos relativos a cuidados no trânsito, foram ao posto de gasolina próximo da escola, onde fizeram a distribuição dos mesmos aos motoristas que por ali passaram. Fizeram o mesmo no restaurante onde a maioria dos caminhoneiros costuma almoçar.
Essa atividade, embora readaptada, atende ao cronograma da COM-VIDA para Ação da Agenda 21 e também ao (ODN nº 3) da Agenda 2030.

Alunos da COM-VIDA entregando panfleto para caminhoneiro
Alunos da COM-VIDA entregando panfleto para caminhoneiro
Panfleto sobre cuidados no trânsito confeccionado pelos alunos
Panfleto sobre cuidados no trânsito confeccionado pelos alunos
Alunos da COM-VIDA criando texto a partir de sua pesquisa
Alunos da COM-VIDA criando texto
Alunos da COM-VIDA distribuindo os panfletos aos motoristas que chegavam no restaurnte
Alunos da COM-VIDA distribuindo os panfletos aos motoristas
Alunos da COM-VIDA entregando panfleto a dona do restaurante
Alunos da COM-VIDA entregando panfleto a dona do restaurante

Agenda 21- Campanha do Agasalho na escola

No mês de junho aconteceu na E.M.E.F. Zeferino Vicente Neves Filho a campanha do Agasalho, organizada pela Com-Vida e Direção da Escola. Esta ação teve grande sucesso, pois conseguimos arrecadar muitas peças de roupa comovendo toda a comunidade escolar.

As doações ficaram expostas no saguão da escola para quem quisesse levar para casa. Os alunos foram chamados por sala para escolherem as roupas e também teve visitação ao público liberada, para que os pais viessem a escola participar da ação.

Roupas para doação
Roupas para doação
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Alunos escolhendo as roupas
Alunos escolhendo as roupas
Alunos escolhendo as roupas

Horta Escolar, reaproveitamento de alimentos (parte 1)

A Com-Vida da E.M.E.F Zeferino Vicente Neves Filho está confeccionando uma horta de garrafas pet coloridas. Nela, queremos plantar várias hortaliças para podermos usar na merenda escolar.

Apesar de estarmos encontrando algumas dificuldades quanto aos eventos climáticos, continuamos conforme podemos, no feitio dos canteiros e plantação da horta.

Canteiro pronto
Canteiro pronto
Confeccionando as formas dos canteiros
Confeccionando as formas dos canteiros
Canteiros
Canteiros
Canteiros
Canteiros

 

Casa Solidária

Percebendo o enorme índice de cachorros abandonados nos arredores da Escola Municipal de Ensino Fundamental Zeferino Vicente Neves Filho, sentiu se a necessidade de tomar uma providência sobre este fato. Preocupados com o bem estar destes animais, pensamos em desenvolver o projeto Casa Solidária, que consiste em uma estrutura feita com pneus e restos de madeiras, que abrigará os cachorros dos eventos climáticos, juntamente com um pote de comida e outro de água, para que os animais tenham o que se alimentar.

Para isso, contaremos com a ajuda da comunidade para manter as casas em bom estado e também, para repor os alimentos. A Com-Vida, juntamente com a equipe Diretiva e o Professor de Matemática da instituição, estão trabalhando, sempre pensando no bem da comunidade.

Aluno colocando a placa de identificação da Casa Solidária
Aluno colocando a placa de identificação da Casa Solidária
Alunos e professora da Com-Vida
Alunos e professora da Com-Vida
Alunos da Com-Vida com a Casa Solidária
Alunos da Com-Vida com a Casa Solidária

Oficina de Reutilização de Resíduos Recicláveis – COM-VIDA para Ação e Agenda 2030

Escola Emílio Leichtveis – EMEL
Na primeira parte da manhã de hoje, os alunos da COM-VIDA, juntamente com outros colegas interessados em participar, confeccionaram bloquinhos para anotações reutilizando resíduos (CDs velhos e restos de E V A) que normalmente seriam descartados, além de folhas de impressões (xerox) que haviam ficado para rascunho ou descarte.
Após o intervalo, os alunos se organizaram para cortar alguns galões de produtos de limpeza que estavam acondicionados no depósito da escola para reutilizá-los como vasos de flores e fixá-los em palets.
Enquanto uns furavam os galões para evitar o acúmulo de água, outros os preenchiam com terra preta e mudas de flores, e outros os fixavam nos palets. Foram três floreiras ao todo, feitas a partir da reutilização de palets e galões de produtos de limpeza.
Essa atividade contempla o ODN nº12 da Agenda 2030

Aluna da COM-VIDA auxiliando colega participante da oficina na colagem do bloquinho
Aluna da COM-VIDA auxiliando colega participante da oficina na colagem do bloquinho
Alunos da COM-VIDA e interessados cortando os galões
Alunos da COM-VIDA e interessados cortando os galões
Alunos participantes da oficina colocando terra preta nos galões
Alunos participantes da oficina colocando terra preta nos galões
Alunos fixando os vasinhos de flores nos palets
Alunos fixando os vasinhos de flores nos palets
Alunos mostrando o bloquinho concluído
Alunos mostrando o bloquinho concluído
Floreiras prontas, a partir da reutilização de palets e galões de produtos de limpeza.
Floreiras prontas, a partir da reutilização de palets e galões de produtos de limpeza.

Mostra de Trabalhos – COM-VIDA para Ação

Escola Emílio Leichtveis – EMEL
No dia 30 de setembro, a noite, juntamente com uma janta, ocorreu a Mostra de Trabalhos da escola, para apreciação da comunidade.
Momento em que pais e demais alunos e professores puderam verificar o que os alunos da COM-VIDA fizeram com os resíduos, em termos de reutilização, além de tomarem conhecimento do Projeto de Pesquisa realizado.
Essa atividade contempla uma das propostas do COM-VIDA para Ação.

Estande da COM-VIDA  e das demais turmas da escola na Mostra de Trabalhos
Estande da COM-VIDA e das demais turmas da escola na Mostra de Trabalhos
Estande da COM-VIDA na Mostra de Trabalhos
Estande da COM-VIDA na Mostra de Trabalhos
Presença da comunidade na Mostra de Trabalhos
Presença da comunidade na Mostra de Trabalhos

Relatório do Projeto de Pesquisa

Escola Emílio Leichtveis – EMEL
No dia 27 de setembro, os alunos da COM-VIDA (ÉRIKA KAUANE SOUZA DA SILVA, DIEGO CORREA DA SILVA e VITÓRIA FAGUNDES SATES) apresentaram o Projeto de Pesquisa, na FEMICTA (Feira Municipal de Iniciação Científica de Taquara).

Título: RESÍDUOS REUTILIZÁVEIS

Tema: É possível novos destinos para os Resíduos espalhados e descartados de forma errada tanto no pátio da escola quanto nas residências?

Resumo:
No início do ano nós fizemos o levantamento dos problemas que vimos na escola para a Agenda 21, o que deu origem as “Pedras no Caminho.” Das “Pedras” que encontramos, vimos que a questão dos resíduos descartados em lugares errados e espalhados no pátio da escola continuava acontecendo. Aí observamos que os funcionários também acabavam acumulando vários resíduos recicláveis em diferentes lugares da escola: depósitos, corredores, na própria horta, etc. Sem contar que alguns moradores largavam seu lixo nas lixeiras em frente a escola e tudo misturado. Quando surgiu a proposta para fazermos um Projeto de Pesquisa, decidimos por esse assunto, já que representava um problema há bastante tempo. Então, entre os meses de julho e setembro nós aproveitamos os encontros da COM-VIDA para montar o projeto, e a partir das nossas hipóteses bolar as perguntas que iriamos fazer aos nossos colegas, professores e funcionários com relação a separação e reutilização de resíduos. Fomos em todas as turmas e setores da escola entrevistando e anotando. Depois fizemos a tabulação das respostas. Com base nos nossos objetivos, nós: Usamos as oficinas de artesanato para ensinar outros colegas a confeccionarem peças a partir da reutilização de resíduos recicláveis encontrados na escola ou trazidos das residências (garrafas pet, tubos de xampus, CDs velhos, caixas de leite, bijuterias velhas, retalhos de tecido, zíper, etc.) Criamos e ensaiamos uma paródia musical sobre “Separação de Resíduos” e o vídeo foi colocado no facebook da escola e também no YouTube. Fizemos um “temperário” (horta de temperos), juntamente com as funcionários da escola, utilizando alguns resíduos recicláveis que eram guardados por elas no depósito. Para finalizar nosso projeto, no final do mês de setembro nós iremos participar da Mostra de Trabalhos da escola, a fim de que os visitantes possam ver tudo o que fizemos e ouvir sobre o que aprendemos e sabemos sobre “Resíduos: separação e reutilização de recicláveis.”

Objetivo:
Mostrar a comunidade escolar que além de separar, é possível reutilizar de forma simples e criativa, muitos dos resíduos que são descartados, seja no pátio da escola ou nas casas dos alunos e nas lixeiras comuns, transformando-os em objetos bonitos e úteis, podendo servir para uso próprio e até como uma maneira de ganhar dinheiro fazendo artesanato; contribuindo, assim, tanto com o meio ambiente, quanto para com o trabalho dos recicladores e para si mesmo.

Metodologia:
Este projeto de pesquisa foi feito durante os encontros da COM-VIDA, com duração de 4 horas cada. COM-VIDA é uma Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida, da qual nós fazemos parte. A nossa função na escola é cuidar e ensinar os outros a cuidarem do meio ambiente por meio de diferentes atividades. Nós já haviamos feito a Agenda 21 da Escola no início do ano e apontado as “Pedras no Caminho”, que é o nome dado para os problemas que encontramos. Este projeto de pesquisa surgiu a partir de um desses problemas que era o que mais nos incomodava: a “sujeira” deixada no pátio da escola pelos nossos colegas. A maioria eram copos e garrafas pet que ficavam espalhados após o recreio. Aí começamos a observar que as funcionárias também acumulavam resíduos em diferentes pontos da escola e do pátio. Viamos muitos potes, tubos, galões de produtos de limpeza guardados, sem utilização e quando tinha muito eram colocados em sacos pretos, nas liixeiras na frente da escola. As lixeiras da escola também acabava sendo usadas para descarte de resíduos por alguns moradores, e por isso viviam entulhadas.
Nós já estávamos trabalhando sobre meio ambiente e resíduos a mais tempo, em função da Agenda 21, então já tinhamos visto alguns panfletos, fôlderes e vídeos sobre separação e reciclagem de resíduos. Alguns foi nossa orientadora quem trouxe e outros nós vimos no You Tube.
A partir do problema que escolhemos trabalhar nós construímos algumas hipóteses e ficamos curiosos em saber como as famílias dos nossos colegas faziam na casa deles com relação ao lixo: se faziam ou não a separação e porque. Bolamos apenas uma pergunta, mas que deveria ser justificada: “Vocês (no caso dos alunos: os pais) fazem a separação do lixo? Sim e porque ou Não e porque?” e fomos de sala em sala entrevistando alunos, professores e funcionários. Uma colega perguntava, um colega explicava e outra fazia o registro. Depois nós juntamos todos os registros e tabulamos.
Durante essa entrevista nós ainda aproveitamos para falar um pouco do trabalho dos recicladores e das dificuldades que eles tem quando as pessoas deixam o lixo todo misturado nas sacolas.
Com os resultados da tabulação onde nós vimos que, no turno da manhã, dos 71 alunos entrvistados, 19 disseram que suas famílias separam o lixo em casa e 53 disseram que não separam e o motivo era “preguiça e má vontade”. No turno da tarde, dos 33 alunos entrevistados, 3 disseram separar o lixo em suas casas e 30 disseram não separar, sendo desses, 16 por motivo de “preguiça e má vontade” e 17 por falta de conhecimento e por não ter coleta seletiva no bairro. Com relação aos professores e funcionários, dos 9 entrevistados, somente 2 não fazem a separação e uma delas disse que é por “preguiça”. Sabendo disso nós resolvemos fazer as oficinas de artesanato com resíduos recicláveis e sempre que possível, mostrávamos para os outros colegas, além de nossa orientadora postar no facebook da escola. Na nossa escola, no final de cada trimestre, quem não pega recuperação em alguma disciplina pode participar de diferentes oficinas: pintura em tecido, jogos de mesa, etc. Nós, da COM-VIDA, também fizemos uma oficina para os colegas que não tinham pego recuperação. Nós os ensinamos a fazer um porta-retratos com CDs velhos. Os CDs já estavam guardados no depósito da escola, mas os que quiseram participar da nossa oficina tiveram que trazer, de suas casas, algum material que não fossem mais utilizar para enfeitá-los.
Nós vimos, no site da prefeitura de Taquara/RS que tem Coleta Seletiva na cidade. Nossa orientadora nos trouxe o panfleto que mostrava isso e ele foi postado no facebook da escola para que todos pudessem ficar sabendo.
Uma outra forma que nossa orientadora propôs para mostrarmos as pessoas a importância de separar o lixo ou resíduos foi a criação de uma paródia musical. Mas por falta de entendimento entre nós mesmos para decidir sobre letra e ritmo e também por falta de tempo, nossa orientadora nos apresentou uma letra, que ela mesma criou, mas com tudo o que a gente já sabia e já tinha conversado nos encontros, e nos propôs descobrir um ritmo que as pessoas logo identificassem. Escolhemos “a barata da vizinha”, que é um pagode. Então foi baixado um Karaokê com o ritmo escolhido e nós cantamos em um vídeo que foi postado no facebook da escola e também no You Tube em https://www.youtube.com/watch?v=-sDwvvO5Kgk.
Nós precisamos parar com as oficinas de artesanato para organizar melhor o nosso projeto na parte escrita, porque acabávamos fazendo muitas coisas e esquecendo de fazer os registros. Tivemos que rever os sites e o diário de bordo também. As fotos que nossa orientadora tirou desde o início do projeto serviram para essa reorganização.
Materiais utilizados
Notebook, Internet (Google), vídeos do YouTube, panfletos, fôlderes, garrafas pet, caixas de leite, CDs velhos, tubos de xampu,
galões de produtos de limpeza, restos de tecido, restos de E V A, miçangas, fitas, gregas, zíper, cola super
adesiva, botões, pedras, clips, flores plásticas, máquina fotográfica

Resultados e conclusão
Com relação as famílias em geral, a maioria não se preocupa em fazer a separação dos resíduos. O máximo que fazem, até por ser na zona rural, é dar aos animais ou a horta os restos de alimentos. Os demais resíduos são descartados juntos e concordamos que é por má vontade e descaso mesmo, como disseram os nossos colegas nas entrevistas, mesmo já tendo sido divulgado no facebook da escola, que existe um serviço de Coleta Domiciliar na Zona Rural. As pessoas acham que é perda de tempo, que não dá nada. Acham mais fácil descartar seus resíduos em qualquer lugar do que ter de levá-los até o ponto onde ocorre a coleta. Com relação ao trabalho dos recicladores, entendemos que a maioria das pessoas não se preocupa com as dificuldades e problemas dos outros, ainda mais se não os conhecem nem convivem com eles. A maioria enxerga apenas o catador, o mendigo. Aquele que “cata o lixo, que revira as lixeiras ou sacolas.” Na escola foi legal porque muitos dos nossos colegas já querem participar da COM-VIDA, principalmente por causa das oficinas que nós fizemos. Eles querem ver a aprender a fazer artesanato com resíduos. As funcionárias estão sempre perguntando sobre os resíduos que podemos aproveitar e as diretoras da escola já compraram novas lixeiras diferenciadas por tipo de resíduos para colocar no pátio da escola. Assim sendo, na escola nós conseguimos chamar atenção para o problema dos Resíduos reutilizáveis espalhados e descartados de forma errada no pátio e causar algumas mudanças boas. Tem os colegas que continuam não se importando com onde largam seu lixo, mas nós notamos que teve melhoras e vamos continuar fazendo as oficinas de artesanato.

Alunos da COM-VIDA mostrando como se faz um "temperário" a partir da reutilização de galões
Alunos da COM-VIDA mostrando como se faz um “temperário” a partir da reutilização de galões
Alunos da COM-VIDA tabelando as respostas da pesquisa feita na escola
Alunos da COM-VIDA tabelando as respostas da pesquisa feita na escola
Alunos da COM-VIDA entrevistando os colegas e professora
Alunos da COM-VIDA entrevistando os colegas e professora
Alunos da COM-VIDA participando da FEMICTA
Alunos da COM-VIDA participando da FEMICTA

Compor e decompor

Pessoal hoje, mais do que nunca precisamos de encontrar formas alternativas para destinar corretamente os resíduos orgânicos gerados em nossas casas e escolas. Eu disse orgânicos, aqueles que provém da natureza e não sofrerem grandes transformações ou sínteses por processos industriais, ou seja, tudo aquilo que foi vivo. Produtos refinados, salvo raras exceções, também entram nesta lista. O método para reciclar estes materiais é a compostagem que pode assumir diversas formas como compostagem natural, vermicompostagem ou compostagem industrial.
Compostagem natural: os resíduos orgânicos se decompõe naturalmente num tempo que pode levar de 90 dias a um ano, dependendo do material. A decomposição é deixada por conta da natureza.
Vermicompostagem: a compostagem que é acelerada pela ação de minhocas em especial a Vermelha da califórnia que são capazes de decompor a maioria dos resíduos produzidos na cozinha em aproximadamente 45 dias. A decomposição é orientada e facilitada pelas minhocas.
Compostagem industrial é aquela feita com equipamentos que trituram misturam e aquecem os resíduos para acelerar o processo de decomposição por bactérias decompositoras que existem naturalmente nestes resíduos. Esta depende de equipamentos eletromecânicos.

A vermicompostagem é feita de diversas formas e vamos focar a nossa atividade na minhocasa, um dispositivo que facilita a nossa vida e a das minhocas. Uma série de informações adicionais vocês podem encontrar no fôlder da Embrapa neste link.
Boa sorte com as experiencias.

Combatendo o Aedes Aegypti

EMEF ARLINDO MARTINI

Promovendo ações para Combate ao Aedes Aegypti

SONHO 2 – 1ª e 2ª AÇÃO – ODS 3 (Saúde de Qualidade)

O grupo da COM-VIDA se empenhou na realização de cartazes para sensibilização ao combate ao mosquito aedes aegypti e na confecção de um folheto informativo com dicas para evitar locais com água parada. Também organizou mini-cartazes para realização da brincadeira “Certo ou Errado” com os alunos da escola.

Os cartazes foram expostos no corredor da escola. E os alunos de todas as turmas (do pré ao 5º ano) foram reunidos para assistirem a um vídeo de conscientização sobre o combate ao mosquito e após conversamos e foi entregue a cada aluno folhetos para levarem para suas famílias com o objetivo de expandir a sensibilização de combate ao mosquito.

ORGANIZANDO OS CARTAZES
ORGANIZANDO OS CARTAZES
ALUNOS DA ESCOLA ASSISTINDO AO VÍDEO
ALUNOS DA ESCOLA ASSISTINDO AO VÍDEO

 

COM-VIDA ENTREGANDO FOLHETOS
COM-VIDA ENTREGANDO FOLHETOS

 

MINI-CARTAZES DA BRINCADEIRA "CERTO OU ERRADO"
MINI-CARTAZES DA BRINCADEIRA “CERTO OU ERRADO”

Mostra de trabalhos – Relatório do projeto de pesquisa / O Lixo no Entorno da EMEF 17 de Abril

 

Durante o os meses de agosto e setembro, os integrantes da COM-VIDA, sob a coordenação do professor Edemar Souza, desenvolveram a pesquisa referente ao projeto, “ o lixo no entorno da Escola Municipal de Ensino Fundamental 17 de Abril. O problema encontrado é a grande quantidade de lixo espalhado nas ruas e terrenos baldios, no entorno da escola. A hipótese no momento da elaboração do projeto, é que os moradores jogam o lixo nas ruas, a falta de lixeiras adequadas e que os catadores trazem o lixo e descartam nas ruas.

Foi realizado um mapeamento, levantamento e entrevistas com moradores do bairro. Logo após, a análise das informações coletadas, chegando a conclusão que o contexto é resultado da ação cultural, falta de lixeiras e a atuação de animais. Por fim, a confecção de um banner e a apresentação para a comunidade escolar, na mostra de trabalhos.

 

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Integrantes da COM-VIDA apresentando os resultados da pesquisa.
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Integrante falando sobre o projeto para visitante.
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Integrante falando sobre o projeto para integrante.

Educomunicação – Rádio “Vamos lá, prá dengue acabar”

Após pesquisas e muito trabalho relacionado ao projeto “Aedes aegytpi: um problema de saúde pública” parte II, o grupo COM-VIDA com a ajuda de outros colegas compuseram uma música – “Vamos lá, prá dengue acabar”, que foi gravado por eles.

Letra da música "Prá dengue acabar" - composição dos alunos da COM-VIDA.
Letra da música “Vamos lá, prá dengue acabar” – composição dos alunos da COM-VIDA.
Alunos gravando áudio do educomunicação RÁDIO.
Alunos gravando áudio do educomunicação RÁDIO.

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“Aedes aegypti: um problema de saúde pública”. Parte II

A ESCOLA MUNCIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ANTÔNIO MARTINS RANGEL continua desenvolvendo o projeto: “Aedes aegypti: um problema de saúde pública”.
Em nossas pesquisas sobre o Aedes aegypti, a reportagem do site http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-09/combate-ao-aedes-aegypti-deve-ser-redobrado-na-primavera-alerta-fiocruz, nos chamou muita atenção, segue abaixo trecho da reportagem: Combate ao Aedes aegypti deve ser redobrado na primavera, alerta Fiocruz

(Com a chegada da primavera e o começo da estação chuvosa em boa parte do país, os locais propícios para a criação do mosquito Aedes aegypti se multiplicam e a população deve se mobilizar para eliminar os focos. O alerta é do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O mosquito é o vetor dos vírus da dengue, zika e chikungunya.
De acordo com a pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do IOC/Fiocruz Denise Valle, a elevação da temperatura é outro fator que favorece a proliferação do Aedes aegypti nesta época do ano. “Não só a chuva, mas também a temperatura, que começa a aumentar. O Aedes aegypti é sensível a essas duas coisas. Quando tem chuva aumenta a oferta de criadouros e quando a temperatura aumenta, aumenta a velocidade do desenvolvimento dele”, explicou.
O mosquito leva de sete a dez dias para se desenvolver de ovo a adulto e, segundo a Fiocruz, a forma mais eficiente de evitar surtos das doenças transmitidas por ele é eliminar o ciclo de vida do inseto. “Principalmente agora, na primavera, a gente tem muita chuva e as pessoas estão acostumadas a olhar os seus espaços de forma burocrática, o pratinho de planta, o vaso, o ralo. Mas quando começa a chover muito, começa a acumular água onde normalmente não tinha. E como o Aedes só precisa de criadouros temporários, basta que a água fique ali por uma semana que isso já é suficiente para que os ovos ali depositados virem adultos.”
Chikungunya
Para o próximo verão, a expectativa, segundo Denise Valle, é que os casos chikungunya aumentem. A doença compromete o paciente de forma mais grave e prolongada do que a dengue e a zika.
“Ela deixa a pessoa fora de circulação, dependente até fisicamente dos outros por muito tempo, porque compromete as articulações e isso pode durar meses. Os médicos com quem tenho conversado falam que estão aumentando os casos de chikungunya. A doença não faz o alarde que a zika porque não tem o apelo dos bebês com microcefalia, mas, na prática, tem um comprometimento da vida ativa das pessoas muito maior do que zika ou mesmo dengue”, comparou.)
Edição: Luana Lourenço

Para darmos continuidade as nossas ações da campanha contra o mosquito Aedes aegypti, e trabalhando as questões da pesquisa realizada pelos alunos da COM-VIDA sobre as condições climáticas (chuvosas e quentes) referentes a estação primavera, realizamos atividades com a colaboração de todos os alunos da escola, como limpeza do pátio (recolhimento de resíduos pois podem acumular água), limpeza nas lixeiras que ficam ao ar livre, produção de textos e desenhos sobre os cuidados que devemos ter.

Alunos recolhendo lixo no pátio da escola
Alunos recolhendo lixo no pátio da escola
recolhendo lixo
Cuidado com a lixeira sem tampa.
Cuidado com a lixeira sem tampa.
Lixo recolhido...dever cumprido!!
Lixo recolhido…dever cumprido!!
Produção de textos e desenhos sobre a dengue.
Produção de textos e desenhos sobre a dengue.

Relatório Final – Projeto de iniciação científica

KAUÃ VARGAS BINELLO
LUANA ELISA GUIMARÃES
VITÓRIA MARIA FERREIRA ALVES

AS ÁGUAS DE OLHOS D’ÁGUA

Relatório de pesquisa científica desenvolvido na E.M.E.F. Antônio Martins Rangel como requisito para conclusão do projeto científico As águas de Olhos D’Água. Sob orientação da professora orientadora do projeto Daiana Santos Vidal e do professor coorientador Elias Fidelles.

Taquara
2016
Resumo

A EMEF Antônio Martins Rangel, do distrito de Rio da Ilha, município de Taquara – RS está localizada em uma área cercada por banhados, rios e arroios. Juntam-se a isto as vertentes naturais e açudes de moradias locais. Estas riquezas possibilitaram muitos questionamentos, e por isso surgiu à ideia de construir o projeto de pesquisa sobre “importância das reservas hídricas da localidade e se com o passar dos anos houve aumento ou redução das reservas”.
O projeto contou com a colaboração da comunidade escolar, moradores, pais, alunos e professores no planejamento e a realização das propostas, dentre elas aplicação de um questionário em 14 residências da localidade, saída de campo com entrevistas e analise da área pesquisada.
Para visualizar a área de pesquisa tivemos o auxílio de um drone, para captar imagens aéreas da localidade, podendo observar as áreas de banhados, açudes, as grandes lavouras de arroz, plantações de eucaliptos e os rios que banham a localidade de Olhos D’Água.

Introdução

O presente projeto justifica-se por observar que algumas regiões do país que nunca tinham sido atingidas pela seca, passam atualmente por uma grande crise hídrica e que muitas pessoas enfrentam necessidades e dificuldades para lidar com este problema.
Segundo estudo da NASA, agência do Governo Federal dos Estados Unidos, que é responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial, a região sudeste do Brasil perdeu 56 trilhões de litros de água entre os anos de 2012 e 2015. Com a perda dessa quantidade de água a situação das regiões atingidas é preocupante tanto para pecuária, lavoura e seres humanos.
A localidade de Olhos d’Água pertence à zona rural da cidade de Taquara e tem alto índice de lavouras que são banhadas com as águas do rio dos Sinos e rio Rolante e a região também tem o maior banhado da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos. Este banhado tem a função de atuar como esponjas que absorvem as águas das cheias e de reservatórios para as épocas da seca.
Ao observar estes dados, pensou-se em desenvolver uma pesquisa na comunidade escolar de Olhos D’Água, interior da cidade de Taquara/RS, que tem como objetivo fazer um levantamento de dados sobre o histórico do local e verificar na localidade de Olhos D´Água se houve aumento ou redução das águas existentes nos últimos anos e quais fatores contribuíram para este acontecimento. As hipóteses levantadas para analisar este objetivo e o problema foram as seguintes:
– Sim, porque não tem chovido nos últimos anos na localidade de Olhos D´Água.
– Sim, porque aumentou as lavouras nos últimos anos na localidade de Olhos D´Água.
– Sim, porque há uso inadequado com desperdício na localidade de Olhos D´Água.
– Sim, porque banhados e vertentes estão diminuindo na localidade de Olhos D´Água.
– Não, porque tem chovido bastante e banhados e vertentes aumentaram nos últimos anos na localidade de Olhos D´Água.

O problema do projeto adquiriu-se a seguinte questão; A quantidade de água existente em Olhos D’água reduziu ou aumentou nos últimos cinco anos? Por quê?
Como base para o desenvolvimento desta pesquisa de dados adquiriu-se o projeto COM-VIDA para ação, que visa investigar os problemas ambientais na escola e comunidade escolar e auxiliar na solução destes.

Referencial teórico

Segundo a reportagem da revista nova escola, no livro Colapso: Como as Sociedades Escolhem o Fracasso ou o Sucesso, o norte-americano Jared Diamond relata por que algumas civilizações deram certo e outras sucumbiram ao longo da história. Para ele, o uso da água e o superaquecimento global são questões que, caso não sejam solucionadas, podem destruir a nossa civilização. Com o foco nessa questão, a ONU criou a Década da Água (que vai de 2005 a 2015). Nesse período, deve haver uma concentração de esforços em reverter o quadro de deterioração do recurso no planeta. O fato é que já se diagnosticaram as causas do problema e as soluções são conhecidas, mas não há um consenso sobre como implementá-las.
Pedro Jacobi lista medidas que poderiam ser tomadas, como a fiscalização da exploração dos aquíferos, leis severas contra a poluição, reciclagem e aproveitamento de águas da chuva e controle do recurso usado na agricultura. Além disso, ele prega uma gestão de recursos hídricos participativa, integrada e descentralizada: “Temos de encontrar tempo para refletir e participar do debate sobre o fato de que até hoje a humanidade tem sido predatória e não pode mais ser assim, pois os recursos são finitos”.
Segundo informação do Jornal NH, os banhados, historicamente, são espaços dizimados pelo homem, vistos por muitos, infelizmente, como grandes criadores de mosquito. Assim, se tornam depósitos de lixo ou acabam desconfigurados, aterrados e com a vegetação destruída. Dessa maneira, a área úmida, habitat de diversos animais e plantas, é vítima da ação do homem e deixa de cumprir seu papel natural em favor do próprio meio ambiente: atuar como esponjas que absorvem as águas das cheias e de reservatórios para as épocas da seca.
O papel do banhado na natureza é o de garantir a sobrevivência de seus ecossistemas vizinhos: quando ocorre uma seca o banhado fornece água ao rio, enquanto que nas cheias auxilia na retenção temporária do excesso d’água, desempenhando o papel de esponja natural. Os banhados são também muito ricos em matéria orgânica, em decorrência da decomposição de juncos e gramíneas. (Jornal Tribuna Rural, 12/12/2003).

Metodologia

O levantamento de informações e dados para a realização da pesquisa ocorreu durante um encontro semanal do projeto COM-VIDA que é desenvolvido na escola, com a construção de um questionário para saber se há práticas de consumo de água na comunidade e verificar a conscientização dos pais e responsáveis dos alunos da escola que moram na localidade de Olhos D’Água em relação ao tema proposto.
A partir dos conteúdos e conceitos trabalhados, realizou-se saídas de campo para mapeamento, análise dos locais em estudo e entrevistas com os moradores mais antigos da localidade, com os moradores que cultivam lavouras de arroz e com moradores que residem próximo a uma grande plantação de eucalipto.
Para localizar as questões levantadas foram realizadas pesquisas de mapas (Google), imagens de satélite e drone para conhecimento da área de estudo.

Resultados

Através do projeto foi possível buscar um pouco da história de Olhos D’Água, distrito de Rio da Ilha, Taquara RS. Segundo relatos de moradores, a localidade recebeu esse nome, por conta dos tropeiros e carreteiros que alguns anos atrás passavam por esse local e paravam em um local que havia algumas vertentes, também chamadas de Olhos D’Água, para descansarem, se hidratar e hidratarem seus animais. Este local ficou assim nomeado, pois era uma forma de combinar um encontro com outros tropeiros e carreteiros que faziam o mesmo trajeto.
Com o desenvolvimento da pesquisa foi possível identificar inúmeras problemáticas, como a redução das reservas hídricas, principalmente os banhados, devido ao aumento das lavouras de arroz, plantação de eucaliptos – árvores que não são nativas e que são capazes de absorver enormes quantidades de água, secando poços cavados, diminuindo o banhado e outras fontes hídricas existentes no entorno dessa grande plantação e por falta de conhecimento da população local sobre a importância dos banhados como habitat de uma grande biodiversidade de espécies e sua função como “esponjas”, isto é, absorver as águas das cheias e de reservatórios para as épocas da seca, devolvendo a água ao rio, acabam aterrando esses locais para maior a comodidade e conforto ao redor de suas residências.
Com este projeto se pode passar aos moradores e comunidade escolar a real situação das reservas hídricas de Olhos D’Água e sua redução por conta do uso inadequado com o aumento da população local, isto é, de moradias e aterramento dos terrenos alagados, pelo aumento das lavouras de arroz e pela plantação de eucaliptos numa propriedade particular. Sabendo que a água é um recurso que está se esgotando, e sem água a vida está ameaçada, a Escola Antônio Martins Rangel está comprometida em conscientizar a comunidade local para a importância desse recurso.

Conclusão

Verificou-se através desta pesquisa que a quantidade de água da localidade de Olhos D’Água diminuiu em relação há algum tempo atrás, pois segundo relatos de moradores que residem na localidade, Olhos D’Água era bastante alagado e até pra construir moradias era difícil encontrar um local seco.
Parte das hipóteses levantadas no plano de pesquisa do projeto foram atingidos, tais como; o aumento das lavouras de arroz nos últimos anos, a diminuição de banhados e vertentes em Olhos D’Água e o uso inadequado da água por meio da população.
O Projeto as águas de Olhos D’Água, fez com que todos moradores pudessem compreender a necessidade de economizar a água existente na comunidade, de conservar os banhados e lagoas naturais que ainda existem para que a população não venha enfrentar problemas com falta de água. Para conscientizar pais e moradores resolveu-se apresentar nossa pesquisa na escola para toda comunidade para que todos pudesse ter acesso à situação hídrica que Olhos D’Água se encontra.

Referências bibliográficas

Acesso em: http://www.jornalnh.com.br/_conteudo/2015/05/especial/164907-vegetacao-nos-banhados-e-qualidade-da-agua-contra-a-poluicao.html; no dia 02 de agosto de 2016.

TUNDISI, José Galizia, acesso em:http://novaescola.org.br/ciencias/fundamentos/se-nao-cuidar-agua-ela-pode-acabar-potavel-recursos-naturais-586631.shtml?page=3; no dia 02 de agosto de 2016.

Acesso em: http://novaescola.org.br/ciencias/fundamentos/se-nao-cuidar-agua-ela-pode-acabar-potavel-recursos-naturais-586631.shtml?page=2; no dia 02 de agosto de 2016

Participação na 1ª FEMICTA
Participação na 1ª FEMICTA

Premiação de 1º lugar da 1ª FEMICTA.
Premiação de 1º lugar da 1ª FEMICTA.

Participação da MOSTRATEC JÚNIOR
Participação da MOSTRATEC JÚNIOR
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